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Dialogo A Uma Só Voz

Versos de amor, de crítica, de meditação e de sensualidade ao sabor da rima e da métrica...

Dialogo A Uma Só Voz

Versos de amor, de crítica, de meditação e de sensualidade ao sabor da rima e da métrica...

Aos que vêm lá do leste E são também europeus Arranjar casa que preste É coisa que brada aos céus!!! Vivem muitos habitantes Em precárias condições Mas só estes imigrantes Parecem dar ralações!!! Agora já libertados Do terrível comunismo Deve ser só por cinismo Que vêm  pra estes lados... Eram uns pobres coitados Lá na Rússia comunista Agora mais abastados Perdem a Rússia de vista... Mas não queiram rejeitá-los
26 Fev, 2006

JUÍZES E ADVOGADOS

Juizes e advogados São gente da mesma igualha Muito bem apalavrados Contra eles Deus nos valha. Caiste nas suas malhas Delas não podes fugir Tu ficas sem umas massas E a dama fica-se a rir. Não te metas em loucuras Que podes te arrepender Contra essas criaturas Tu ficas sempre a perder. Paga,paga e não bufes Não penses mais na tragédia Deixa-te mas é de arrufes E faz dela uma comédia. abel
Não se pode falar comigo Não se sabe lá bem porquê Deve ser um qualquer castigo Por um crime que não se vê. Argumento com correcção Em discurso bem razoável Isso só é desagradável Pra quem tem pouca formação. Não te afastes ,ó criatura, Dos que sejam mais instruídos Porque os povos são oprimidos Quando não há muita cultura. Não te iludas que o inimigo Não é doutrem a erudição Plo contrário vive contigo E se chama pouca instrução! Abel
22 Fev, 2006

O FUSO HORÁRIO

Ali vem o fuso horário Eu já me sinto à rasquinha Mas que terrível calvário Me saiu este Capinha. Histórias da carochinha Muito gosta de contar Um farsante este Capinha Quem havia de julgar. Os fusos e os meridianos São tamanha confusão E mostram bem sem enganos Que o fuso é um trapalhão. Sem qualquer discernimento O incauto fuso horário Faz do próprio conhecimento Um mau conto do vigário. Grande foi minha má sorte Ao dar-me a reconhecer Mas um tão grande desnorte Não (...)
20 Fev, 2006

MARCHA ATRÁS

Faz o carro marcha atrás E às vezes até derrapa Muitas delas inda escapa Umas outras catrapás! Há sempre um modo diferente De abordar as mesmas coisas Olhas bem e de repente A tua atenção repoisas Num pormenor agradável Que trará ao teu discurso Um novo e melhor percurso Por certo mais admirável! O tempo não se repete Se renova a toda a hora O grave erro não comete De voltar ao que era outrora! Abel
Não achar graça nenhuma Aos do Gato fedorento, À carla e ao Zé Coimbra, Será um sinal nojento Duma vida na penumbra, De velhice sem encosto, Duma inocência ainda, Ou de falta de mau gosto? As graças de graça morta Soam mal a quem escuta Nem todos são gente bruta  Nem toda a gente as suporta... Devo, porém, referir                        Que as rep'tidas da doutora Me dão vontade de rir Cinco dias numa hora! No dia de São Valentim Tenho um (...)
07 Fev, 2006

O DEMAGOGO

Escreveu por linhas tortas O que deveras queria Mesmo assim o Paulo Portas Teve uma grande arrelia... Era sempre tão moderna A sua vivacidade Enquanto não teve à perna O caso universidade... Não passavam duma amostra Aquelas velhas sondagens Agora como resposta Só vemos tristes imagens... Rodeado de canhões E de velhos submarinos Acha que as acusações São feitas só por cretinos... Nunca mais mandam embora Este reles demagogo Nem ele vê que é a hora De dar às de vila Diogo...
31 Jan, 2006

O NARCISO

Jesus, mar ou poesia: De qual precisa o teu egoismo Pra atenuar o narcisismo E a vil hipocrisia? Silêncio?! guarda-o tu Que, nos ares, cheio de loas, De ti mesmo tanto ressoas Como um rei que vai nu... O silêncio que é de ouro Cultivas tu em seara alheia Porque na tua a verborreia Valeria um tesuoro! Grande a imaginação! Que em pouco ou nada se baseia E que te prende numa teia Quais grades de (...)
Pouco ou nada sei de burros Inda menos de elefantes, Porém, sei que são casmurros Os eternos mal falantes. Ó meu caro Joaquim Canas! Não me venha com mais lérias, Pra mim, as suas "bácterias" Existem mas é o tanas! Bactérias com "a" aberto Está errado, já se vê, O ler será sempre incerto Pra quem não sabe o que lê... O manguito foi citado Um pouco cedo de mais Pois (...)
24 Jan, 2006

A VERDADE DO POEMA

São as ruas da cidade Ora largas ora estreitas Umas com sinuosidade Umas outras bem direitas. Também assim na poesia Versos há que são bem feitos Outros que são imperfeitos Ou não ganham simpatia. O saber que um poema traz Não se encontra em quem o ler Encontra-se em quem o faz Se quem faz tiver saber!